domingo, 30 de outubro de 2011

FREI LEÃO É LEMBRADO EM CELEBRAÇÃO

Frei Leão
Ao encerrar o Mês das Missões, Frei Sebastião, celebrando a missa das 8h na igreja de Alagoinhas Velha, fez memória dos 24 anos do falecimento do missionário capuchinho, italiano que se tornou alagoinhense e brasileiro, Frei Leão de Marota (Frei Leão Ricci). O Frei querido está sepultado no interior da Igreja de Santo Antônio de Alagoinhas Velha.
Frei Leão, homem de oração e piedade, desenvolveu suas atividades de missionário, por muitos anos em Alagoinhas, unindo oração e ação. Quando ainda não havia água encanada na cidade, ele, como pároco, construiu chafariz no bairro da Favela (hoje, Bairro Santo Antônio) permitindo aos moradores terem água de qualidade para beber.
Quando as escolas públicas eram mantidas somente pelo Governo do Estado e Federal e não pelo município, Frei Leão criou as escolas Paroquiais para os alunos carentes. Uma sala ao lado da sacristia da antiga Igreja Matriz foi usada como primeira sala de aula da Escola Paroquial. Em seguida, foi construído um prédio escolar paroquial no Bairro Santo Antônio.
Preocupado com a velhice desamparada das irmãs franciscanas da Ordem Terceira (Ordem Franciscana Secular – OFS), o missionário capuchino idealizou um abrigo onde elas pudessem ser acolhidas com carinho e dignidade. Assim, nasceu o Lar Franciscano.
Outra preocupação sua foram as crianças filhas de mães pobres que deveriam trabalhar. Daí, a iniciativa de criar creches para abrigar essas crianças enquanto as mães trabalhavam. Desse modo, nasceu a Creche de Alagoinhas Velha e o Centro Comunitário.
A Frei Leão é também devido o início da construção da futura Catedral, deixando inacabada, porém, já em condições de celebrar os atos litúrgicos no seu interior, quando os padres diocesanos assumiram e com a chegada de Dom José Cornelis como Vigário Episcopal.
Alagoinhas é grata a Frei Leão e seu povo não esquece a atenção e acolhimento carinhoso que ele dispensava a todos.

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